RAÇAS BOVINOS NO MUNDO
RAÇA ANGUNS
A origem da raça Angus é especulativa. Há quem acredite que a formação se deu a partir de uma raça mocha da Inglaterra, outros defendem a idéia que a formação se deu a partir de uma mutação de uma raça primitiva da Escócia, de coloração negra e aspecto carnudo, encontra-se em fase de franca expansão em todo o Brasil, ganhando espaço dentro do contexto da pecuária de corte, bem como em projetos de Cruzamento Industrial, onde imprimi uma terminação precoce e qualidade de carne superior. Os animais apresentam bom rendimento de carcaça (em torno de 52%). Sua carne é reconhecida como a melhor em todo o mundo, com base nas características de maciez, suculência e marmoreio, tornando portanto as perspectivas de comercialização as melhores possíveis.
RAÇA BONSMARA
O Bonsmara é uma raça funcional, saudável e fértil. É uma alternativa viável ao gado Zebu para o aumento da eficiência de produção de carne nas regiões do mundo que necessitem de adaptação ao clima quente.Todas as características identificadas como sinônimo de boa adaptação.
Raça Blonde D´Aquitaine
Raça Blonde D´Aquitaine
Na modernidade, a raça Blonde d'Aquitaine resultou de uma fusão entre as raças Garonne, Quercy e Blonde des Pyrénées. As três se transformaram em uma!O animal de grande porte, apto para o trabalho, com excelente taxa de crescimento vem cedendo lugar a um formidável animal de corte.O rendimento de carcaça é muito bom, acima de 60-65%, com carne muito apreciada, levando a raça a ganhar, constantemente, novos mercados.
RAÇA BRAHMA
É a raça zebuína melhorada nos Estados Unidos, sua formação iniciou com a importação de gado brasileiro com predominância da raça Guzerá e algumas evidências indicam, também a participação das raças Gir e Nelore. É uma raça utilizada em diversos cruzamentos com raças européias (Devon, Hereford, Angus, Charolês, Limousin, Simental, Chianina, e outras).
RAÇA CHAROLÊS
Os animais são grandes e pesados com amplas massas musculares e alto rendimento de carcaça. A pelagem é branca ou creme (amarelo claro) com reflexos amarelados. A pele não é pigmentada, nem as mucosas, o focinho, os cascos e os chifres, sendo ideais para o clima temperado. Os chifres nascem lateralmente, encurvando-se para frente e para cima na extremidade. A carne é de excelente qualidade, com pouca gordura superficial, embora bastante marmorizada internamente, com rendimento de carcaça entre 58 a 65% a pasto e entre 65 a 70% em confinamento. Em programas de cruzamento, o uso do Charolês é quase obrigatório.
RAÇA CARACU
É o gado europeu mais adaptado ao clima tropical, pois está presente no Brasil desde o período colonial. Esta raça descende de bovinos portugueses (Minhota e Alentejana), por meio de cruzamentos. No início a pelagem era a mais variada possível. Hoje, a pelagem é amarela, variando até o vermelho, evitando-se pêlos negros e brancos. O Caracu é considerada uma raça de dupla aptidão que surge como excelente opção nos cruzamentos, devido a sua secular adaptação aos trópicos. Os touros são capazes de cobrir as vacas em regime de pasto, sendo uma das poucas raças européias com bom desempenho para utilização em monta natural nas condições tropicais.
RAÇA GIR
Segundo sugestões da literatura sagrada hinduísta (Santos, 1998), talvez seja a raça zebuína mais antiga do planeta. A coloração popular é a de fundo claro ("branco-sujo") com pintas avermelhadas ("chitas"), ou a de fundo vermelho com pintas claras, variando por vários tons entre amarelo e vermelho-escuro. As orelhas são pendulares, semelhantes a "folha seca", formando uma dobra característica na extremidade, voltando para dentro. Os chifres são voltados para fora, para baixo e para traz. A giba ("cupim") é bem saliente nas fêmeas e avantajada nos machos. Quanto a aptidão, existem dois tipos de Gir: o leiteiro e o de corte.
RAÇA GUZERÁ
É uma raça de grande porte, com pelagem "azulega" (cinza azulado), sendo escuros o posterior e as extremidades do animal (face, patas e cauda). Os chifres são em forma de lira (para cima, abertos e fechados para dentro). As orelhas são medianas com estreitamento característico nas pontas. O Guzerá se destaca como a raça zebuína mais versátil na atualidade. Sendo usada tanto na pecuária leiteira em cruzamentos com o Girolando, como na de corte em cruzamentos com raças européias ou formando o cruzado Guzonel (Guzerá x Nelore) que são notáveis vacas-criadeiras (devido a alta habilidade materna do Guzerá). No Brasil, o Guzerá está presente, principalmente, no nordeste, sendo a única raça que sobreviveu, produtivamente, aos cinco anos de seca (1978 a 1985). Também é muito criada no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Goiás.
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